quarta-feira, 26 de julho de 2017

Martin Chrien



O jovem médio Eslovaco apresenta-se como uma das melhores notícias deste defeso. Sem grandes alaridos, chegou e promete vencer.

Os poucos minutos a que teve direito nesta pré-época não são suficientes para lhe esconder o talento que traz agarrado às botas e ligado ao cérebro.

Se no primeiro jogo, ainda em território Helvético, mostrou-nos muita qualidade nas decisões (movimentação, escolha das zonas de passe e posicionamento), mas muito erro na execução (vários passes intercetados), talvez inerentes a tudo o que envolve uma estreia numa realidade completamente nova, a última meia hora do jogo efetuado ante o Hull City, no Algarve, trouxe-nos um leve perfume de tudo o que este menino pode ser.

Não conheço absolutamente mais nenhum minuto para além daqueles que fez com a Gloriosa envergada até ao momento, mas estes minutos deixam muita água na boca. 

Não sei se a permanência no plantel entrará nas contas de Rui Vitória e, mesmo que assim seja, será previsível que tenha dificuldades em ter minutos na equipa, face à presença de Pizzi. No entanto, apetece-me muito dizer: Temos craque!

5 comentários:

Tim disse...

tráz?Para que é o acento?

José Moreira disse...

Tim, obrigado ;)

Miguel Costa disse...

É mesmo! Às vezes acontece vermos poucos minutos de um jogador e ilumina-se o caminho de tudo o que ele pode fazer, elevando à expoência máxima cada gesto, cada passe! Acredito que temos em Chrien um extraordinário box-to-box. Forte na progressão com bola e vidente nos passes, descobrindo aquelas linhas que nem nós, no Terceiro Anel, "já" estávamos ver! Também digo: Temos craque!

joão carlos disse...

não vi o primeiro jogo dele.
no segundo não vi ainda nada de especial.
mas mesmo assim por menos de 90 dizer que um jogador é craque é muito duvidoso.
ainda por cima particulares será ainda preciso lembrar a quantidade de jogadores que fazem pré épocas de luxo e depois nada.

Benfiquista Primário disse...

Exacto! Já o tenho dito noutras paragens: este parece ser daqueles que não engana. Obviamente é precoce ser muito conclusivo nesta altura, mas se não é craque, engana mesmo bem!